Não é para o Lula
De tempos em tempos
os seres humanos
têm que escolher.
Queria fazer
um poema de amor
e não de protesto.
Mas estou entre
vê-la beijando outro
e pensar na situação
política do país.
Canalhas
que não me permitem
sofrer por amor.
Lindíssima
que não me permite
pensar em política.
Cago nas regras
e me mantenho anarquista.
Cago nas regras
e de você não tenho
o beijo, delícia.
Seu olhar
me condena
em segunda intenção.
E o Estado
me condena
com manipulação.
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