naquele dia ela chegou
e já foi logo arrumando
a cama e dizendo
coisas enquanto arrumava
a cama.
então abri a janela pra
entender o que ela dizia.
que tudo era um inferno quando se
tratava de mim. ela dizia:
"você é um covarde."
desde 1992, quando no
hospital santo agostinho,
eu viria nascer.
eu diria a ela mais tarde que
as coisas são difíceis quando
se é um psicofrango.
ela ria.
eu agradecia por ela me suportar
por tanto tempo
mesmo quando estive longe.
as coisas quase nem sempre
eram do jeito que queríamos.
acendíamos um beck
e ela contavam sobre tudo o
que passava na tv,
enquanto em vão eu tentava
ignorar a tela.
tudo aquilo era uma terapia.
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
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