quinta-feira, 30 de março de 2017

MANIFESTO VOMITARISTA
Essa é a carta de abertura.
Está na roda o abre-alas dos escritos vomitantes.
A escritura por meio do gorfo sentimental.
A caneta como garganta e o papel como boca.
Todos os sentimentos poéticos atirados a esmo na folha
Na cara, na rua, nos muros, às traças.
O estilo criminoso do ato de escrever.
O artista chafariz da inquietação do estômago-neurônio.
Artistas vermes dos resíduos da calcinação dos ossos do corpo do poema.
O potente sistema de absorção.
De reabsorção onde o verso se torna vômito.
Aqui onde se engole seco o fedor da inconsistência.
A Vomitária está lançada.
(ao meio dia de hoje)

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