segunda-feira, 6 de agosto de 2018

*
Leve meus moinhos 
que eu vesti de dragões.
Ainda guardo objetos
pertencentes a mesma
mulher.

Tire de mim esta agonia
que eu tenho todo dia,
de não ser alguém 
interessante para você.

Falei de solidão quando 
deixou a sala.

Eu de braços abertos
esperando que a luz
se acenda.
E mostre seu melhor sorriso.
O sorriso receptivo
e o abraço fraterno 
para com quem acabou 
e chegar.

Lembre-se de nós dois
abraçados
no reflexo da janela.

Leve contigo meu coração.

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