O meu peito queima e
por trás você me envolve
em um abraço.
Tuas mãos me apertam
o peito e aí já é o corpo
inteiro que passa a queimar.
Minha deusa é ela
deitada sobre a grama
com seus felinos.
Adoro quando você sorri.
E no ônibus lotado você
me abraça, porque já
não tem onde segurar.
Dançávamos por entre
os carros naquele
congestionamento.
Penso, que ela deva estar
com um ódio muito grande
de alguém que ela gosta
muito.
Tomava cerveja, usava psicotrópicos
e soltava incontroláveis fumaças
de seus pulmões.
Lembro que é assim mesmo.
E ninguém nos mata,
na verdade, tudo mata.
O dia-a-dia, as pessoas,
os olhares.
Não sei o quanto ela sabe fingir.
Por que ainda faz assim comigo?
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
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