SEM HORA*
Quando nos encontramos
é pau, pedra,
ainda o meio do caminho.
São as águas de Novembro
mostrando que as promessas
de fim de ano
são uma doce ilusão.
Ela está na mesma sala
que eu e não sabe
o que sinto.
Somos máquinas de problemas
com soluções ainda não
descobertas pela ciência.
Hoje quero fazer um
poema de amor,
pegar o ônibus,
passar do ponto
e entregá-lo na sua casa.
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
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