quinta-feira, 6 de novembro de 2025

 Eu tinha alguns poemas de fundo de gaveta que publicava num blog de vez em quando, mesmo com alguns elogios momentâneos eu tinha para mim que se aquilo não era publicável para alguns é porque eles estavam errados com seus elogios. Me diz, que não sonha com o seu nome estampado por aí? RAFA!

"Você não pode continuar-se maldizendo desse jeito. O que você escreve é bom, você vai ver vai dar tudo certo."
INÉRCIA.
Passar dias e dias bebendo e sempre que possível poder fumar algo que nos deixa calmo e assim bater continuamente teclas de um notebook de segunda mão que você espera que um dia possa lhe salvar. PASSO.
"Você está louco, jamais viverá disso."
Devaneios durante toda a noite. Caio sobre a mesa cheia de garrafas para poder pensar em algo que me faça caminhar, procuro entre os rostos do bar um significado para aquele noite. Um motivo para escrever.
Choro as lágrimas que um dia ousei esconder e que agora escorrem por escolha própria, me molham a barba cerrada e falhada.
"Eu tento."
Até ali saber o que eu queria era a pergunta mor, eu que era sozinho não tinha muito a perder.
Sobrou escrever novamente as experiências diárias do mundo livre.
Eu queria estar em paz, mas não conseguia.
Mas o que era a paz?

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