medo de tudo que o nada
pode me oferecer.
o som do pingos no filtro de barro
dão-me tom melancólico.
trago as cinzas das nossas histórias
sendo queimadas a fogo brando.
parto do devaneio, encontro poético
com outros de mim.
ó doce coração ferido, meu outro eu
doce notável, espelho meu.
bate forte a saudade toda a noite
no peito seu.
minhas marcas, lembranças tuas
chora calado no silêncio meu.
como gritar para que minha súplica
chegue como sussurro no ouvido teu?
Nenhum comentário:
Postar um comentário